sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Entre o público, o privado e o sagrado


Primeiro foram as acusações do Ministério Público contra Edir Macedo. O dinheiro da Igreja Universal estaria sendo utilizado com objetivos financeiros não permitidos a instituições religiosas.

Em seguida uma disputa midiática entre Globo e Record, ambas empresas privadas que, independente da tradição religiosa a qual estão vinculadas, são grandes formadoras da opinião pública.

Acho tão curioso, e na maioria das vezes triste também, como a sociedade vivencia a religião como se fosse apenas mais um campo social, como a política, a economia, etc. Diante de tantos escândalos e disputas, onde fica aquilo que de mais belo, simples e essencial constitui as práticas religiosas: a Fé?

2 comentários:

Rose Soler disse...

Não fica. Para eles o que importa é o lucro, e não a fé. Triste

RDS disse...

Eu acho que é tudo responsabilidade do projeto moderno, a gente destrói tudo quanto é tipo de tradição. Relacionamentos, profissão, tudo só vale por grana ou agilidade, nada mais é por prazer... precisamos retomar as tradições, valorizar o chamado "velho" para que possamos apreender e vivenciar o novo, mas o novo de verdade, que seria uma reestruturação do pensamento e que... em certa medida, retomaria também um pouco da magia da tradição antiga, em todos os sentidos. O capitalismo transformou tudo em disputa... até o Olimpo deve estar brigando com os nórdicos... quem lança uma moda melhor, quantas pessoas vao se fantasiar de Thor ou Zeus... tudo disputa e a gente ainda tentando viver poeticamente.
Beijos, Li