Assisti ao filme mais esperado do ano: Avatar, de James Cameron. Planejado pelo diretor há cerca de 15 anos, é considerado o mais caro da história do cinema, dispendeu cerca de 500 milhões de dólares em investimentos nos mais avançados efeitos especiais.
Eu não consegui assistir em 3D, mas acredito que mesmo no modo convencional há um efeito de real muito forte, envolvendo o espectador que passa a acreditar que Pandora, o planeta imaginário, realmente existe. As cores utilizadas e as imagens produzidas são encantadoras, mas tirando os efeitos, diria que é só mais um roteiro de Hollywood, e até um pouco cansativo.
Mesmo sendo irreal, como algumas críticas apontaram, há um quê de floresta amazônica, talvez por ser um lugar que o diretor e os americanos em geral desconheçam, por isso retratado como um mundo de ilusões.
Sai do cinema pensando em como a humanidade é esquisita: enquanto em Copenhague as autoridades discutiram para não chegar a acordo nenhum, como se não houvesse nenhuma urgência na questão ambiental, os "artistas" gastam milhões em entreternimento, que poderiam ser mais úteis ao invés de apenas emocionar as pessoas, o que provavelmente não motivará todo o seu imenso público a mudar de atitude e salvar o planeta Terra, o único que ainda temos.
Um comentário:
Oi, Lívia!
Dorei seu blog mulher, demais!
Quanto ao Avatar, não concordo muito...acho que um filme pode ser tão ou mias influente, nesse caso de forma positiva, do que decisões políticas internacionais "oficiais". Claro que depende muito do repertório de quem está assistindo, mas penso que ele está fora de ser apenas mais um roteiro yankee, sabe....tem suas qualidades.
Ah, e eu vi em 3d...rs..
Bj
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