segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Era uma vez...
Faz tempo queria escrever alguma coisa sobre a novela das 18h da Globo, Cordel Encantado, só que o tempo passou e ela acabou na sexta passada (e eu não assisti o último capítulo porque fui para o Rock in Rio, mas isso é outro assunto). Mas hoje li a crítica da Keila Jimenez na Folha de São Paulo, e senti vontade de comentar o que ela disse e o que achei do folhetim.
Quando vi os primeiros anúncios da novela senti um pouco de repulsa porque o nome lembrava o nome da banda Cordel do Fogo Encantado, daí achei meio estranha a referência, mas assim que comecei a acompanhar a história me apaixonei.
O enredo era realmente encantado, uma história sem tempo certo nem lugar, como em um típico conto de fadas. Como Jimenez diz em sua crítica, a novela tinha “Imagens de um mundo perdido no tempo, captadas por tecnologia de ponta”, as imagens eram belíssimas, dignas de cinema, além da presença de um elenco dos mais elevados que a Globo possui.
O que mais me impressionou nesta história ora tradicional, ora moderna, ora crítica, ora irônica foi a capacidade retomar o gosto do público por narrativas simples, ingênuas, como as mais antigas e belas literaturas, e tudo isso com o sotaque gostoso do Nordeste.
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